Conheça o Concurso de Música de Rua – Toca Aí!

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O 1º Concurso de Música de Rua – Toca Aí! aconteceu em 2018 no metrô São Bento, e marcou a pauta do incentivo aos músicos de rua na cidade de São Paulo. O evento voltou a ser realizado em 2022, viabilizado por um prêmio do ProAC Direto. 

A missão do projeto é identificar, promover e premiar o trabalho dos músicos que atuam no cotidiano das cidades. Ele se destaca  por sua capacidade de mobilização e engajamento das pessoas dentro da rotina urbana, criando experiências musicais e conexões diretas entre artistas e audiência.  Além disso, o Toca Aí! possibilita o intercâmbio e a colaboração entre artistas, produtores e programadores.

Os números das duas edições paulistanas já realizadas mostram a potência do projeto: 420 inscrições; mais de 200 shows; 150 mil pessoas impactadas; R$ 40 mil em prêmios; promoção de 400 artistas; geração de 160 empregos diretos e indiretos.

Sua relevância musical está na pluralidade da arte de rua, que se reflete na programação do Concurso. As edições já realizadas apresentaram diversos gêneros, como rap, choro, samba, MPB, jazz, rock, e diferentes formatos, como solos, duplas, trios e grupos.

Outro ponto relevante do Concurso de Música de Rua – Toca Aí! é a atenção às questões de diversidade. Sua última edição de 2022 foi marcada por ações afirmativas que resultaram em: 33% de pessoas não brancas e 36% de pessoas LGBTQIAP+ (equipe, músicos, prestadores de serviço e parceiros);  participação de pessoas vindas de 8 estados e 3 regiões; 63% da equipe composta por mulheres, incluindo liderança e técnica. A aferição foi feita por um censo. 

Em 2023 o Toca Aí! volta a acontecer na Praça da Colmeia, do Pátio Metrô São Bento, e chega a sua 3ª edição. O evento foi premiado no edital de fomento à música da Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo. As inscrições serão abertas em abril, e a final da competição acontecerá no dia 26 de agosto.

O Toca Aí! coloca-se, portanto, como um projeto que valoriza a fruição da arte urbana em toda sua pluralidade, que preserva a memória e reconhece as manifestações regionais do trabalho desses artistas anônimos que tocam nas ruas das cidades.

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